Terça-feira, 29 de abril de 2025

Seca histórica em Manaus revela gravuras rupestres de até 2 mil anos

Uma seca histórica em Manaus, na região amazônica do Brasil, está revelando um tesouro arqueológico escondido por milênios. Gravuras rupestres antigas, com até 2 mil anos de idade, emergiram das margens de rios e leitos secos devido à baixa no nível da água, fornecendo uma visão fascinante da história pré-colonial da região.

A seca excepcional que atingiu Manaus reduziu significativamente o nível dos rios e afluentes, expondo antigas rochas onde as gravuras rupestres estavam ocultas sob as águas da floresta tropical. Essas gravuras são atribuídas a antigas civilizações indígenas que habitaram a região amazônica muito antes da chegada dos colonizadores europeus.

As gravuras rupestres revelam cenas da vida cotidiana, figuras humanas estilizadas, animais e símbolos misteriosos. Os pesquisadores acreditam que essas imagens podem fornecer insights valiosos sobre a cultura, a religião e o modo de vida das sociedades antigas que deixaram sua marca na região.

Cientistas e arqueólogos locais estão trabalhando em estreita colaboração para documentar, proteger e estudar as gravuras rupestres recém-descobertas. Eles estão usando tecnologia avançada para registrar as imagens e preservar a história que está emergindo.

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A descoberta dessas gravuras rupestres é uma oportunidade única de aprender mais sobre as culturas antigas da região amazônica e seu profundo vínculo com a floresta tropical. Além disso, ela destaca a importância de preservar e estudar o patrimônio arqueológico em um momento em que as mudanças climáticas e as condições ambientais estão expondo novos segredos da história.