Uma prática tradicional da região de Minas Gerais ganhou nova vida e se tornou um empreendimento inovador, à medida que moradores locais encontraram uma maneira criativa de lucrar com seus pés de jabuticaba. Conhecida como “ouro negro” da cidade, a jabuticaba tornou-se uma fonte de renda significativa para as famílias que agora alugam seus pés de árvores para visitantes que desejam colher a fruta diretamente do pé.
A jabuticaba é uma fruta nativa do Brasil e é amplamente cultivada em várias regiões, incluindo Minas Gerais. Em muitas cidades do estado, é comum encontrar quintais com pés de jabuticaba que produzem frutas em abundância durante a temporada.
Recentemente, moradores perceberam o potencial de atrair turistas e amantes da fruta, oferecendo a experiência única de colher jabuticabas diretamente dos pés. A ideia rapidamente ganhou popularidade, e agora os moradores estão anunciando seus “pomares de jabuticaba” como uma atração turística.
Muitos proprietários de árvores estão cobrando uma taxa para permitir que visitantes entrem em suas propriedades e colham jabuticabas frescas. Além de apreciar a colheita, os turistas também têm a oportunidade de aprender sobre a história da fruta, sua importância cultural e os métodos tradicionais de cultivo.
Um dos moradores que aderiu a essa iniciativa, João da Silva, comentou: “Nossas árvores de jabuticaba sempre foram uma parte especial de nossas vidas, e agora, compartilhar essa experiência com os visitantes é gratificante. Além de ganhar algum dinheiro extra, estamos preservando nossa tradição e a cultura da jabuticaba.”
Além do benefício financeiro, essa prática também ajuda a preservar as árvores de jabuticaba, que são uma parte importante do patrimônio cultural da região. Os proprietários de pés de jabuticaba também esperam atrair mais turismo para suas comunidades, impulsionando a economia local.
Os turistas que visitam essas propriedades costumam desfrutar de um ambiente rústico e familiar, onde podem passar o dia colhendo frutas e apreciando a beleza natural de Minas Gerais. Essa iniciativa inovadora demonstra como as tradições locais podem ser reinventadas para criar oportunidades econômicas e, ao mesmo tempo, preservar o patrimônio cultural de uma região.